Estamos todas inseridas no Clã das Cicatrizes. Afinal, como essa conexão afeta sua vida e a realização dos seus sonhos?
Neste momento de reflexão, compreenderemos o conceito de feridas sagradas e a lucidez que surge ao reconhecer nossa participação nesse clã.
Hoje no Café com Tata Yaga você vai compreender o contexto de feridas sagradas e a lucidez de fazer parte do Clã das Cicatrizes!
Somos fruto da causa e efeito
A jornada pessoal e coletiva do Clã das Cicatrizes
Desde já saiba: todas nós fazemos parte do Clã das Cicatrizes por sermos frutos de nossas experiências. Ora boas, ora ruins, todas as nossas experiências moldam nossa essência, e estão conectadas à história feminina e à psique social.
Nosso caminho é um constante processo de autorreciclagem. Assim, buscamos ser melhores a cada dia, aperfeiçoando quem somos.
Entretanto, em meio a essa caminhada, podemos nos tornar impacientes ou arrogantes. As decepções e traições, por fim abalam nossa confiança e, logo reforçam as feridas enraizadas em nossa essência.
A esperança machucada de quem faz parte do Clã das Cicatrizes
Dentro do Clã das Cicatrizes, como resultado encontramos outras mulheres que, assim como nós, carregam suas dores e desafios.Elas vestiram seus mantos de batalha e empunharam suas espadas.
A força feminina, surpreendentemente, nos impulsiona, nos transforma em guerreiras e nos encoraja a continuar.
Entretanto, seguimos anestesiadas pela antiga dor, clamando por um novo recomeço e por felicidade. E inegavelmente, persistimos: como tantas mulheres antes de nós, tentando recuperar nosso espaço de direito.
As Mulheres Despertas
Uma nova consciência no Clã das Cicatrizes
Até que um dia percebemos, finalmente, que tem gente realmente disposta a nos ajudar sem receber nada mais em troca. Afinal, um simples sorriso de gratidão é um pagamento valioso para poucas, mas superficial para muitas.
A mulher que estende a mão é aquela que empunha seu manto com consciência. Ela entende que suas cicatrizes não a definem, mas também sabe que a colocam no lugar onde escolheu estar.
Ademais, ela quebrou o paradigma da dor e compreendeu que não precisa ser uma guerreira ensanguentada, sempre pronta para a próxima batalha.
O Mundo vai muito além da dor
Com essa nova consciência, percebemos que existem pessoas dispostas a nos amar sem intenções ocultas ou prejuízo.
A vida não é feita apenas de pesares. Conforme nossa percepção se torna mais aguçada, enxergamos mais cores e nos abrimos às possibilidades.
Assim, renascemos como Mulheres, Sacerdotisas do Ar, do Fogo, da Água e da Terra. Porque assim o É e sempre Será!
Nossa Natureza Sagrada e o Clã das Cicatrizes
O Resgate do Sagrado Feminino no Clã das Cicatrizes
Compreender o Sagrado Feminino é, certamente, diferente de vivê-lo em sua plenitude.
Somos seres em constante evolução e nossas feridas sagradas, por vezes, doem e sangram por muito tempo.
O reencontro com esse poder Sagrado Feminino acontece quando nos deparamos com a energia dessas feridas e necessitamos exercitar o amor incondicional para nos curarmos.
A libertação das feridas
Nosso Sagrado Feminino nos auxilia na libertação das dores profundas e dos conflitos internos.
A compaixão é o bálsamo curativo que precisamos abraçar, primeiro por nós mesmas, depois pelos outros.
O alimento do Clã das Cicatrizes
O peso dos segredos
“Há oceanos de lágrimas que as mulheres nunca choraram porque foram educadas a carregar para a sepultura os segredos da mãe, do pai, dos homens, da sociedade, e até os seus próprios (p.439)”.
Esta frase é de Clarissa Pinkola Estés do livro “Mulheres que Correm com os Lobos”.
O capítulo “Marcas de combate: essencialmente, a participação no clã das cicatrizes” nos revela que muitas lágrimas não choradas e histórias pessoais de mulheres que guardam segredos associados à vergonha são o alimento para o Clã das Cicatrizes.
Há mulheres que guardam segredos uma vida inteira.
Clarissa nos traz a luz da consciência que enquanto uma mulher que viver com receio de ser considerada indesejável, em síntese ela se privará de seus direitos, e com certeza será alvo de violência.
Os segredos que nos prendem
Muitas de nós acabamos por colocar estes “pequenos segredos” para debaixo do tapete, fingindo que não estão lá e que poderão se dissolver no tempo…mas, não acontece…a fatura surge um dia e pode manifestar-se sobe a forma de uma doença física, mental ou outra forma de desequilíbrio em nossas vidas.
Escondemos em nossa teia feminina pessoal muitos segredos, e alimentamos o Clã das Cicatrizes, referentes a:
- Traição
- Amor proibido
- Amor não correspondido
- Desejos e anseios reprováveis,
- Gravidezes não planeadas
- Interesses sexuais e estilos de vida pouco recomendáveis
- Ciúmes
- Rejeição
- Promessas quebradas
- Maus-tratos
- Negligência
- Abusos sexuais, psicológicos e tantos outros
Quantas daquelas que vieram antes de nós guardaram seus segredos e estes se tornaram assassinos de suas almas e da vida de muitas mulheres que ainda estavam por vir.
Escondemos histórias que carregam vergonha e medo. Mas esses segredos se tornam fardos que, um dia, cobram seu preço, manifestando-se em doenças e desequilíbrios.
A mulher que vive segundo a sua natureza instintiva é, acima de tudo, uma mulher mais livre e alegre comparativamente com a mulher que carrega consigo um universo de histórias secretas que giram em torno de situações de vergonha.
Reverberando o Clã das Cicatrizes
O preço do silêncio
Quando mantemos segredos que nos ferem, perdemos conexão com nossa essência. O aprendizado que poderia vir da dor fica obscurecido.
Reconhecer a dor, ainda que doloroso, é o primeiro passo para se libertar das amarras internas. Guardar segredos pode nos afastar do amor, da segurança e da liberdade de expressão.
Segundo Clarissa: “Onde há um segredo relacionado com a vergonha, há sempre uma zona morta na psique da mulher.”
O caminho da libertação no Clã das Cicatrizes
A jornada de cura do Clã das Cicatrizes
A libertação não é fácil, mas é possível. Ela só ocorre quando nos abrimos à compaixão.
Resistir à compaixão é paralisar nossa verdadeira essência e continuar a nos esconder de nós mesmas.
Quatro gatilhos que nos mantêm presas ao Clã das Cicatrizes
Dificuldade em confiar na nossa sabedoria interna e intuição.
Resistência em aceitar a realidade como ela é, sem ilusões.
Relação conflituosa com nossos desejos mais profundos.
Medo de nos comprometermos com nosso verdadeiro propósito.
Que hoje você olhe para si mesma com carinho e amor. Permita-se curar algumas dessas feridas.
Empunhe seu manto com orgulho e compreenda que sua história é sua força.
Divina Joia do Lótus
“Fazei de mim instrumento de Tua Compaixão Que Vossa Divina Misericórdia Resplandeça em meu coração hoje e sempre.”
OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM OM MANI PADME HUM
Luz e Amor, Tamaris Fontanella

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