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Culpar o outro liberta?

Todas nós, em algum momento da nossa vida, iremos culpar o outro por algo de errado que fizemos ou que não deu certo, seja o resultado negativo resultante de nossas ações ou dessa outra pessoa.

A princípio, será que culpar o outro, em que confiamos, liberta? 

Vamos descobrir se isso será um peso sem sua vida ou uma libertação

Porém, preciso te avisar! Se não que mexer esse caldeirão hoje para mudar a sua vida e começar uma transformação de verdade, nem rola esse dedinho e coloca seus olhos na leitura por aqui.

Agora se quer mesmo viver a sua vida com prazer de ser, vem comigo!

A arte de culpar o outro

“A culpa é um sentimento aflitivo que diz respeito a nós próprios, isto é, ao nosso interior. Ela surge quando cometemos alguma ação ou mesmo quando pensamos ou desejamos algo que é contrário.” Leonardo Cardoso Portela Câmara, psicólogo, psicanalista e professor do departamento de psicologia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

Primeiramente, quem nunca se sentiu culpada por alguma coisa que fez, ou deixou de fazer? 

Pode ser por coisas consideradas “simples”, como devorar um pote de sorvete em plena dieta, ou pequenas mentiras para se sair de alguma situação, ou de forma mais profunda, e mais arraigada, o sentir o sentimento de culpa.

A culpa e o emocional

A culpa como um sentimento emocional, intimamente relacionado ao remorso.

Em conclusão, ocorre quando uma pessoa acredita, ou percebe que comprometeu seus próprios padrões de conduta, ou violou os padrões morais universais, seus valores, “e tem responsabilidade significativa por essa violação”. 

Porque se o outro é totalmente culpado ele é, é uma verdade absoluta e nunca, jamais, você sentirá um sentimento de culpa acompanhado dos “e se”, “acha que”, “mas” ….

Culpar o outro é um sentimento que todo mundo já experimentou em algum momento na vida, de diferentes formas.

Quando o sentimento de culpa surge de um momento de partilha em alguma relação, em alguém que confiamos, como isso fica?

De fato, sem dúvida, o primeiro passo que todas nós vamos dar é um mecanismo de defesa chamado de: deslocamento.

O deslocamento é imputar para a outra parte a causa da dor do sentimento de culpa. O outro pode ser o algoz dos desencontros e desencantos da nossa parte em relação ao que idealizamos.

Sentir culpa é mais feminino

Segundo um estudo da Universidade de Reading (Inglaterra) as mulheres tendem a se sentir mais culpadas que os homens e, isso é fácil de entender, levando em consideração o processo social no qual ainda cabe muito mais às mulheres a educação doméstica e orientação dos filhos, além de cada vez mais as mulheres estarem inseridas e convocadas a assumir novos papeis profissionais para a manutenção das despesas familiares. 

Outro aspecto que denuncia o perfil feminino no sentimento de culpa se reflete nos inúmeros casos clínicos de mulheres que sofreram abuso sexual e ainda acreditam que foram as culpadas e merecedoras de tal situação. Sem contar os outros tipos de abuso sofridos por elas, quando vão buscar ajuda e, em lugar disso, são desrespeitadas e não acolhidas.

Eu, e você mulher, sabemos as feridas sagradas que carregamos do imputar culpa ao feminino em nossa sociedade.

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Culpar o outro é infantil

A culpa tem sua raiz impregnada em nós quando somos crianças.

Aprendemos a culpa sentida como uma emoção negativa, derivada do medo, como uma alternativa para promover emoções positivas.

Sim, parece loucura! Mas, quando apontavam que éramos culpadas, e nossos pais, ou educadores, nos ajudavam a reparar nosso erro, como resultado nossas sensações eram a de nos sentirmos ativas, empáticas, potentes e motivadas para oferecer uma justa compensação pelo dano causado. 

Assim sendo, aprendemos pelo discernimento do que era nossa responsabilidade ou não, o que podia e o que não podia ser feito, e uma maior aceitação das próprias limitações diante da vida.

Porém, essa forma tão didática de nos ensinar tem o outro lado da moeda: gerou movimentos em nós de insegurança em agir, medo de errar, de se sentir vulnerável ou de desagradar e ser rejeitada, de não conseguimos assumir a responsabilidade por nossos atos e projetarmos a culpa nos outros ou na situação.

Neste último caso, entra o deslocamento que falei (a projeção ao outro, o culpar o outro), ela aparece só para encontrar a “boa justificativa” para continuar atuando do mesmo modo.

A confiança e a culpa

Sabia que: sentir-se culpada é sinal que você é confiável.

Sim! Porque você não olha somente seu umbigo, todo aquele aprendizado infantil serviu para que você elaborasse a empatia como ser humano.

Sentir-se culpada é uma medida que ter alerta quando você está vivendo isso em suas relações. Pois, uma pessoa só se sente culpada se está achando que fez algo errado, que machucou ou afastou o outro. Ou seja, se colocou a confiança em risco!

Enfrentando o sentimento de culpa

O primeiro passo para enfrentar o sentimento de culpa e entender se ele é pertinente ou não é identificar o sentimento de grandeza dessa culpa. 

A vida, antes de mais nada, não é controlável e todo ser humano pode errar. 

É preciso entender a diferença entre responsabilidade e culpa. 

No que ocorreu, de quem era a responsabilidade? ou de quem é a culpa?

Culpa é o sentimento originado da ideia de que as coisas têm que acontecer como a pessoa quer.

Responsabilidade é assumir ser responsável por suas atitudes.

Percebe! A culpa é algo que saiu dos trilhos ou da forma que você esperava, já a responsabilidade era algo da confiança da relação, um combinado que foi desrespeitado.

Se houve quebra da responsabilidade o seu sentimento nunca seria de culpa, seria da verdade dos valores e do combinado que foi quebrado. Então, não tem o porquê culpar o outro ou a si mesma. Fica a dica!

Agora se há o sentimento de culpa é preciso olhar para as suas expectativas em relação ao outro, como também olhar para si mesma e perceber o erro da falha de comunicação para que possa aprender com o erro, para não o cometer de novo (seja nessa ou em outras relações).

Fato: se você se sente culpa tem uma parte de você que negligenciou seus valores e foi aceitando tudo da forma que outro dava para você, só para se sentir amada!

A lição do sentimento de culpa

Com o tempo a gente aprende que somos espelhos do que vemos nos outros existe em nós.
Com o tempo a gente aprende, a criticar menos e se olhar mais.
Com o tempo a gente aprende a se preservar mais.
Não deixar que o mundo nos invada.
O quanto ainda somos permissivos?
O problema não está no outro.
Se você em algum momento sentiu-se invadida foi porque você permitiu.

Se está se sentindo invadida, lembre-se: é hora de parar, olhar lá no fundo e pensar quantas vezes você já fez isso, sem querer ou sem se dar conta?

E isso vale para o geral da vida. Sua casa, amigos, relacionamentos etc.

As vezes um “não” se faz tão necessário e a gente simplesmente diz.
Porquê?

Porque não estamos ali no momento presente, às vezes nem nos damos conta… Nossas portas estão tão escancaradas que deixamos entrar…

Depois que permitiu entrar, não adianta dramas, lágrimas, justificativas.
É chegada a hora de aprender, de se olhar.

Lembre-se foi você quem permitiu…
Vai culpar o outro?

Não, quando a gente compreende de verdade AGRADECE.

Quando a gente aprende a se olhar mais, a gente percebe rápido que, somos responsáveis por tudo que acontece a nossa volta.
Então, muda, transmuta, transforma…

E tudo volta a ser belo, porque descobrir a bagunça em você fez tão bem.

Seguindo sem culpar o outro

Não existe certo ou errado no vivenciar a vida e as relações. Existe como nos comunicamos com o mundo, com as pessoas e como absorvemos e deixamos que o externo vibre em nosso interno.

Culpar o outro só te faz perder tempo com o passado. Você pode compreender a falha que houve, do seu lado ou o da outra pessoa, a sua você pode reparar, já a da outra pessoa não.

Esperar que ela sinta sentimento de culpa e venha até você para se reparar é como se você fique sentada no sofá esperando o vinho mais caro e gostoso que pode tomar. 

Espero que o dia hoje possa lhe proporcionar momentos em que pode ver a beleza e a oportunidade de elogiar suas tentativas de experienciar a vida e as relações.

Hoje não é mais ontem, e as experiência negativas que teve são lições para que possa cada vez mais caminhar em direção ao prazer de viver em sua vida.

Seguindo mais fortalecida

Que a partir de hoje possa elogiar o que sentir, o que faz seu coração vibrar no dia de hoje!

Estamos tão acostumadas a passar pela vida como um raio que nem percebemos o que ou quem partilhamos a nossa realidade.

Também esperamos tanto ser notadas e reconhecidas que esquecemos de contar ao mundo que existimos, e que ao ver a beleza que nos rodeia estamos abertas a receber também a beleza que percebem em nós.

Num mundo onde nos defendemos constantemente, temos que despertar no outro aquilo que nos faz vibrar!

Ninguém nasce aprendendo como tratar o outro. É somente quando vamos nos abrindo e ensinando a forma como vemos a vida que o outro irá perceber o que alimenta nossa alma!

Um elogio devolve um sorriso, um sorriso traz uma partilha boa, uma partilha boa traz uma experiência plena, uma experiência plena traz felicidade!

Até a próxima

Bjus de Luz

Tamaris Fontanella

Explore o "Despertar da Essência Feminina", uma fascinante jornada de autodescoberta, cura e despertar do poder do feminino.

Agora chegou às suas mãos a resposta para a pergunta que você tanto me faz: Por onde deu começo!
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