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Como lidar com as dores emocionais

Você já ouviu falar de “dores emocionais”? 

No vídeo “Mergulhar é essencial: acolher a dor é fundamental” recebi um pedido: Como ressignificar as dores emocionais? E acolhi essa proposta.

Não será fácil dissertar aqui sobre as “dores emocionais”, mas espero que juntas possamos começar uma jornada de cura a partir do próximo parágrafo!

 

Vídeo citado acima:

Adentrando ao conceito de "dores emocionais"

Transcenda que ressignificar é psicologia positiva e positividade! 

Ressignificar vai muito além disso! É uma Mudança de Estado Emocional.

O ato de ressignificar é, a princípio, atribuir um novo significado a algo. Mas se estamos em busca de uma nova percepção, precisamos compreender a antiga, certo?

Gosto muito da frase “O sofrimento é inevitável a permanência nele é opcional” (de Leandro Karnal).

Aprendemos que depois de uma tempestade vem uma calmaria, aquele tempo em que tudo precisa reencontrar o seu devido lugar. 

Mas, à primeira vista, muitas vezes optamos em alimentar a tempestade para que ela nunca acabe e assim continuamos sofrendo, mesmo sabendo que ali não é um bom lugar para estar.  

Hoje venha comigo entender como dar o pontapé para sair dessa espiral das dores emocionais.

 

Como começa uma dor emocional?

Você passa por uma situação traumática (um momento difícil na sua vida) e naquele momento tentando sair da situação, ainda assim, você sente várias impossibilidades e dificuldades. 

E assim, acaba por ficar presa numa espiral de pensamentos e soluções que só fazem você cada vez entrar em mais contato com a dificuldade de sair dessa espiral.

Automaticamente, o que acontece, é que você gera algumas crenças limitantes. Ou seja, sempre volta ao mesmo ponto e ao voltar fortalece a sua convicção de que não tem mais jeito, vai sofrer o resto da vida.

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Gatilhos das nossas emoções

Desde criança, e durante as etapas do desenvolvimento, estamos aprendemos com as nossas experiências a formar nosso caráter e personalidade.

Do mesmo modo, nossa família e a cultura serão professores predominantes a nos ajudar a classificar algumas emoções como positivas e negativas quando somos pequenas. 

Um dos critérios para isso é sobre a sensação desagradável que tais emoções nos despertam e outro é aquele que dizem se você pode ou não pode se expressar. O tal é “inadequado isso menina”!

Nos sentimos desconfortáveis quando sentimos o medo, a raiva, a frustração, por exemplo. É um gatilho de alerta que existe em todas nós.

Mas, quando qualificamos as emoções como positivas e negativas atribuímos um valor a elas. 

Valores como sentir raiva é errado ou a frustração não é a emoção de alguém que tem sucesso na vida.

Existem diversas emoções que parecem ser “banidas” do  bom manual de conduta social.

Nossas emoções e as dores emocionais

Nossas emoções não são apenas o que sentimos, mas também o que acreditamos que elas dizem sobre nós. 

E muito do que acreditamos sobre nós são pautados em arquétipos, modelos, que nos foram ensinados lá quando crianças.

Nesse sentido, aprender a ressignificar a dor é uma das maiores lições desta vida.

Da mesma forma que a felicidade não é eterna, não há dor que perdure para sempre (apesar de algumas serem bastante persistentes, principalmente, se deixarmos ser consumidos por elas).

Como você alimenta as dores emocionais?

Ressignificar não é negar algo, não é fingir que não existe, mas saber vivenciar cada fase com sabedoria. 

Tudo é um ciclo. Primeiro vem aquele sentimento ruim, onde as coisas parecerem ser muito maiores do que nós somos. 

Para ser uma Mulher de Medicina e curar a si mesma será necessário que você mergulhe em si e descubra-se como uma entidade cheia de histórias, de sabedoria, adquirida com tempo de seu caminhar.

E nesse mergulho vai descobrir o que te move e o que te paralisa.

A maneira mais saudável de mudar os impactos de um trauma ou de algum medo é a ressignificação.

Ou seja, quebramos um paradigma, uma verdade que hoje não nos ajuda, só nos machuca. E descobrimos qual a verdade que nos fortalece hoje e começamos a praticá-la.

Aprendendo a analisar as "dores emocionais"

Vamos imaginar o seguinte cenário: sentir-se enganada é desagradável, e com ela vem o sentimento de frustração. Mas se você acredita que a frustração é uma característica de pessoas que não têm sucesso, que são bobas e tolas, logo, ao ver pessoas e imagens nas redes sociais que apresentam o oposto de como se sente, seu sofrimento aumenta, seus pensamentos são dominados pela autocrítica.

Além disso, por não conseguir aliviar o sofrimento em sua vida irão emergir os sentimentos como culpa e vergonha. 

Assim sendo, cada vez que faz contato com os gatilhos que te lembram de seu sofrimento emocional ele aumenta ainda mais.

Porém, você que está nesse turbilhão de dor já deve ter percebido isso, e se soubesse como evitar já teria saído dessa situação. Será?

Nos colocamos exatamente onde queremos estar: ou porque é confortável ou porque ainda estamos esperando por algo.

A maneira como você lida com essas emoções está relacionado a interpretação que dá a elas. 

Evitar emoções desagradáveis ao invés de aceitá-las e ressignifica-las, além de prolongar o sofrimento, abre espaço para maneiras não saudáveis de evitar essa emoção.

Agora, vou te dar alguns passos para que possa terminar de vez com essa espiral das dores emocionais.

O conteúdo que divido com você aqui eu utilizo no processo terapêutico da Theaterapia® com minhas clientes.

 

 

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1) Aceitação como primeiro passo

Aceitar não é ser passivo, mas compreender que há uma grande diferença entre o que se pode controlar e o que não se pode controlar será o começo da caminhada de auto acolhimento.

O auto acolhimento irá te ajudar a saber exatamente o que desperta sua dor.

As emoções existem para serem sentidas. Evitar senti-las pode não ser uma estratégia eficiente. 

Emoções nos ajudam a tomar decisões, boas ou ruins. 

Quando você se permite sentir as emoções sabe se ela é desejável ou não e pode tomar ações com mais consciência das suas escolhas.

Elas não são apenas uma consequência de uma experiência, mas também influenciam na situação que se está vivendo.

Fazer terapia, encarar uma jornada de autoconhecimento, não é sobre viver uma vida onde se sente apenas a felicidade, nunca sentindo emoções desconfortáveis. Mas é sobre aceitar que tais emoções fazem parte de quem somos, que são temporárias e aumentar a compreensão do que está acontecendo em sua vida.

Aumentar a compreensão de como sentimos é Inteligência Emocional.

2) Nada é para sempre

Um dos fatores que potencializa o sofrimento gerado por uma emoção é a crença de que esta emoção vai durar para sempre. 

Essa é uma preocupação muito frequente em casos de depressão e ansiedade, por exemplo.

O que te traz a impressão que é para sempre é porque ainda não conhece ferramentas ou alternativas para lidar com ela, afinal você ainda não superou isso em sua vida e guardou na sua psique como vencer esse momento. 

Nenhuma emoção dura para sempre, porque emoções são reações ao que acontece ao nosso redor no momento que estamos absorvendo os acontecimentos.

Ter consciência de que essas emoções não duram para sempre, principalmente no processo terapêutico, é essencial para percebê-las se permitindo aprender com os gatilhos que usamos alimentando-as por mais tempo.

Também ajuda a  reduzir os comportamentos inadequados que buscam o alívio imediato, mas que no final, acabam mantendo o ciclo de sofrimento.

Repita a si mesma no momento de dor que essa situação não é para sempre.

3) Compreender a emoção

Quando sentimos uma dor em nosso corpo, procuramos tomar medicamentos para aliviar dor. Mas é uma boa ideia? 

O ideal é ir ao médico fazer exames e compreender qual é a causa dessa dor. Porque a longo prazo esconder-se da dor no corpo vai resultar em mais problemas e até um conjunto de doenças.

As emoções desagradáveis, que causam em nós a chamada dor emocional, também nos indicam que algo está acontecendo. 

Compreender de onde vem essa dor e qual a melhor estratégia para lidar com ela. 

Você vai dizer que quer tentar sozinha, mas tem momentos que você não vai dar conta vai se sabotar de novo. Conte com a ajuda de alguém, um amigo ou um profissional, para te indicar o que não está vendo, o que está repetindo e te revelar informações novas só no observar o seu comportamento de alimentar seu sofrimento.

Isso possibilita que você chegue o mais próximo possível de seus objetivos e valores, e não fique apenas mascarando o sofrimento.

Seja sua melhor amiga, mas esteja com suportes sempre por perto, procure ajuda.

4) Os valores e as emoções

Não existem emoções boas ou ruins, mas sim agradáveis e desagradáveis de se sentir. 

O importante é que o que você sente te indica que algo é importante e precisa ser observado em sua vida.

Se a sensação é ruim pergunte-se: o porquê permito que essa emoção esteja em mim? 

Assim essa emoção vai receber um valor ou objetivo que é importante, ou ela é preciso ficar com você ou não.

 Dar um significado mais amplo para essa emoção possibilita que você vá além da sensação desagradável que a emoção traz.

E é através dos valores que podemos reconhecer nosso propósito e dar significado aos eventos, elevando a frequência das emoções agradáveis.

Aqui é que acontece a ressignificação que vai te levar para outros caminhos em sua vida.

Para refletir sobre as "dores emocionais"

  • Você vê alguma emoção como uma fraqueza ou defeito?
  • Tem alguma emoção que você não se permite sentir? E porque você se reprimi?
  • Você recorre a alguma atividade/ação para se livrar dessa emoção?
  • De alguma forma você diminui a maneira que está se sentindo com a atividade/ação que recorre?
  • Se esforça para que as pessoas pensem que você é diferente de como está se sentindo?

Espero que com essas 4 dicas você comece a cura da dor emocional e possa experienciar a vida com todas as possibilidades boas que ela tem a te oferecer.

Até a próxima

Tamaris Fontanella

Para mergulhar mais ainda

Quando entramos na espiral das dores emocionais é porque deixamos roubarem uma parte da nossa alma.

No livro “Mulheres que correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estés, temos um mergulho arquetípico, de libertação, totalmente voltado ao predador natural da nossa psique.

Para conter o predador natural da psique, é necessário que as mulheres permaneçam de posse de todos os seus poderes instintivos. Alguns deles são o insight, a intuição, a resistência, a tenacidade no amor, a percepção aguçada, o alcance da sua visão, a audição apurada, os cantos sobre os mortos, a cura intuitiva e o cuidado com seu próprio fogo criativo.

Para mergulhar ainda mais fundo nesse caminho de libertação acesse este artigo:  O predador natural da psique (o conto do barba azul)

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