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Sobre os Arquétipos das Deusas

É muito comum o caminho do Sagrado Feminino estar envolto ao estudo dos arquétipos das Deusas. E porque é isso acontece?

Você vai entender o conceito de arquétipos e porque eles são tão importantes … e como, surpreendentemente, mudam sua vida (e a alma feminina).

O que são Arquétipos?

O conceito de arquétipos, do jeito que conhecemos hoje, surgiu em 1919 com Carl Gustav Jung.

Jung, foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica.  Ele propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo.

Segundo ele, arquétipos são conjuntos de imagens primordiais. Ele fala de signos, ou seja seja cada imagem é uma linguagem.

Essas imagens são originadas de uma repetição progressiva, de uma mesma experiência, vivida durante muitas gerações e acabam por serem armazenadas no inconsciente coletivo.

Ou seja: uma situação é vivida muitas vezes, por inúmeras pessoas, acabam reverberando para outras e se mantendo por muito tempo … e assim acabam se tornando um padrão na mente social.

Existem 12 Arquétipos mais comuns e esses podem ser divididos em 4 grupos. E esse 4 grupos estão ligados aos quatro principais impulsos humanos. Os 4 impulsos e seus respectivos arquétipos são:

  • Mestria/Risco: Quando queremos fazer algo notável e ser lembrado para sempre. Lutamos pelos nossos sonhos, mesmo que para isso seja preciso quebrar regras e superar desafios. (Herói, Fora-da-Lei e Mago)
  • Independência/Autorealização: Quando há um desejo de ficar só, refletir, decidir e conhecer o verdadeiro Eu. (Inocente, Explorador e Sábio)
  • Pertença/Grupo: Ajuda quando a pessoa sente profunda necessidade de pertencer a um grupo. (Bobo da Corte, Cara Comum e Amante)
  • Estabilidade/Controle: Quando queremos ter um certo controle das coisas, um poder nas mãos. (Criador, Prestativo e Governante)
Sua visão clareará apenas quando você conseguir olhar para seu próprio coração. Aquele que vê o lado de fora, sonha; aquele que vê o lado de dentro, desperta.
Carl Gustav Jung.

Como são criados os arquétipos?

A Constelação Sistêmica hoje aborda muito bem esses emaranhados e essas repetições a que ficamos presas, e Jung nos explica lá o status quo disso: a formação dos arquétipos.

Os arquétipos da Morte, do Herói, do Fora da Lei, são exemplos de algumas figuras que todos nós temos no imaginário desde criança.

Independente de onde fomos criados, do país que vivemos e das nossas religiões e crenças: essas imagens são muito parecidas para todos.

Por exemplo, o arquétipo da Grande Mãe está relacionado aos comportamentos e às representações que foram feitos da figura materna ao longo do tempo. Assim sendo, a mãe é vista tanto como fonte da vida, seja na luz ou na sua forma de poder de destruição.

Enfim, é por isso que os arquétipos estão presentes nos mitos, lendas e contos de fadas.

De certa forma, são eles que dão o verdadeiro significado para as estórias que passamos de geração para geração. Afinal de contas, as pessoas criam estas estórias para externar o que existe no inconsciente.

Hoje os arquétipos podem ser encontrados nos filmes, na publicidade e em quase tudo que está ao nosso redor.

São esses modelos universais que nos ajudam a satisfazer (e compreender) algumas de nossas principais necessidades, como a realização, pertencimento, independência e estabilidade.

Como agem os arquétipos?

Para Carl Gustav Jung, o inconsciente coletivo é a instância psíquica mais profunda que armazena experiências que não são nem pessoais e nem individuais: são coletivas.

As imagens coletivas ou arquetípicas são repletas de instintos, que são manifestados por nós seres humanos em sonhos, mitos e fantasias de maneira simbólica. 

Os Arquétipos se comunicam conosco indiretamente através de símbolos.

Os símbolos atuam em nosso cérebro, através da produção de neurotransmissores (dopamina, serotonina, endorfinas ,acetilcolina, noradrenalina, etc..).

Os neurotransmissores, por sua vez, produzem emoções, sentimentos e comportamentos em nós.

Por exemplo, quando vemos uma águia, ela causa em nós um efeito emocional, pois ela é o símbolo de Arquétipos de Poder,  Força,  Resistência, Superação e Visão.  Isso é universal!

A imagem da águia que internalizamos estimula a  produção de dopamina (um neurotransmissor) em nosso cérebro, e isso provoca em nós, por exemplo, uma elevada autoestima, comportamento proativo, e consequentemente, leva à prosperidade e realização.

Entretanto, os arquétipos são universais, mas sua aplicação é individual. Cada indivíduo tem um histórico pessoal; assim, a interação com eles ganha uma nuance própria. 

Por isso, no í­ntimo de toda mulher encontram-se as deusas. Aprendemos a ser mulheres com todas aquelas que vieram antes de nós.

E elas ficaram imortalizadas no contexto das Deusas, sejam no matriarcado ou no patriarcado.

Todavia, em cada mulher, estará uma ou mais deusas ativadas e outras não, e mesmo a ativas terão suas diferenças individuais. 

E sendo assim, conhecer as deusas e seus atributos proporciona as mulheres o autoconhecimento e, também o que está por trás de seus relacionamentos de qualquer natureza, mas principalmente no tocante aos relacionamentos afetivos.

Por que as Deusas são importantes no Sagrado Feminino?

Conhecer as deusas, portanto, favorece que a mulher, além de seu autoconhecimento, compreenda seus relacionamentos com homens e mulheres, com seus pais e filhos.

Está enganada se acredita que as deusas estão só lá na mitologia. Elas estão aí no nosso dia a dia. 

Temos mulheres que representam classes, tendências, são modelos em muitas áreas e estão em evidencia em nossa sociedade. Essas são as “Deusas Contemporâneas”!

As deusas sempre foram solicitadas para auxiliar em alguma função. Lá na antiguidade, por exemplo: 

  • Atena auxiliava na reflexão sobre uma situação e hoje representa o direito (a justiça): é a deusa da sabedoria
  • Perséfone, nos ensina a se estar disponível e receptiva, e também a crescer da fase infantil para a fase adulta
  • Hera, auxilia no desempenho dos compromissos e para ter autoconfiança
  • Deméter no desenvolvimento da paciência, generosidade e tolerância
  • Ártemis, traz a sabedoria da constância em um objetivo
  • Afrodite nos desperta para a capacidade para o amor, com a relação para com o próprio corpo
  • Héstia, com sua chama traz os saberes para manutenção da paz e serenidade.  

De uma forma bem simplificada, o Sagrado Feminino é uma filosofia, e seus ensinamentos se baseiam nos aspectos físicos e mentais da energia feminina.

Tendo como objetivo promover uma reconexão consigo mesma, o caminho do Sagrado Feminino traz a luz com os estudos dos arquétipos das deusas um refletir sobre os próprios padrões de comportamento.  

Afinal, o propósito é sermos mulheres com mais consciência de quem somos.

Bjus de Luz

Tamaris Fontanella

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