Certamente você já ouviu falar sobre “ter coerência”. Hoje, aqui, vamos falar da tal coerência como um equilíbrio entre o que você sente, pensa faz: porque, isso é inteligência emocional!
Em algum momento da sua vida você já se deparou com um feedback próximo de: “Você não é muito coerente! Fala uma coisa e faz outra! Ninguém consegue te entender!”.
Você não está sozinha nesse mundo!
Todas nós temos momento de incoerência em nossas vidas, o que não podemos é deixar que percamos a conexão entre o que você sente, pensa e faz.
O que é a tal coerência?
Essa tal coerência que as pessoas te falaram quando te dão esse tipo de feedback está intimamente ligada a uma certa transparência, tanto interna (de uma pessoa consigo mesma), como externa (na qual a pessoa é aquilo que ela reflete).
Nesse sentido, essa transparência, seria mostrar nada além da sua verdade, sem camuflagens ou máscaras.
Pessoas incoerentes por natureza são pessoas incompreensíveis, e portanto, esgotam suas amizades e relações. Elas se afastam do que são, se comportam de uma forma diferente do que sentem ou da forma como pensam e acabam, inevitavelmente, por afastar as pessoas.
A coerência com enfoque na inteligência emocional, basicamente, é a comunicação entre o que uma pessoa sente e expressa.
Portanto, podemos definir a coerência como aquele equilíbrio que existe entre o estado mais intenso de alguém (o que a pessoa sente em seu interior, sua sensação e como compreende a sensação que é o seu sentimento) e o que ela exterioriza (o que a pessoa faz dela mesma em seu comportamento, tanto verbal quanto não verbal).
No sentido contrário da explicação seria: Quando uma pessoa é incoerente há uma falta de sincronia entre o que ela sente e o que ela exterioriza, é fácil compreender toda a falha em sua comunicação: a fala, a linguagem corporal, a sua presença.
Incoerência e inteligência emocional
Muito da nossa incoerência está ligada a imaturidade de inteligência emocional, que é o não sabermos lidar com situações.
Por exemplo, uma cliente minha se sentiu traída por uma amiga, porém ela resolveu camuflar e fingir que nada aconteceu para continuar a amizade. Passou a viver o dia a dia com aquela amiga com uma marquinha negativa na sua forma de amar aquela relação, porque não sabia como lidar com o ocorrido e tinha medo de perder a amizade da amiga. E teve um dia que ela explodiu! Trouxe uma situação de anos atrás cobrando a amiga sobre sua atitude. O que despertou nessa relação foi um gatilho de feridas, e gerou aquele barraco: ambas se protegendo e colocando tudo que as tinha machucado ao longo de tantos anos.
Mas, pense aqui comigo: se a minha cliente tivesse refletido, por um pequeno tempinho, sobre como se sentia diante dessa traição? Entrado em contato com a dor que a amiga lhe causou?
Acredito que poderia muito mais facilmente ter conversado com a amiga sobre o aconteceu e fazer essa amiga saber como ela se sentiu. Minha cliente seria muito mais verdadeira consigo, mais coerente com sua dor e com os seus sentimentos.
A traição no que se sente, pensa e faz
É preciso ser corajosa para viver em uma sociedade na qual fomos ensinadas a não demonstrar exatamente o que sentimos.
Desde muito pequenas fomos incentivadas a ocultar nossas verdadeiras emoções, a mascará-las e até mesmo escondê-las para sermos melhor toleradas, aceitas na sociedade e por quem prezamos.
Às vezes, tapamos a tristeza com uma alegria injusta, ou utilizamos a tristeza para conseguir aquilo que desejamos e que nunca conseguimos.
Certamente você conhece alguém que se mostrava muito alegre pouco tempo depois de sofrer uma perda (amorosa, por exemplo). A pessoa não se permitiu sofrer a perda porque o que precisava era ser forte, ou porque talvez ninguém merecesse ver suas lágrimas.
E, também conhece alguém que precisava chorar, porém engoliu as lágrimas e foi para a vida tentar rir.
Enfim, essas pessoas estão se traindo muito mais do que as situações das quais as fizeram se sentir mal.
Cada vez mais, certamente, essas pessoas irão acumular o peso de mascarar suas verdadeiras emoções, e podem até se tornar especialistas em deixar de serem como verdadeiramente são.
Sendo honesta com você
Quando você acolhe o que sente, pensa e faz está descobrindo a sua verdade.
Não é só sobre ter coerência, acima de tudo é estar mergulhando realmente em mecanismos que despertam gatilhos negativos ou positivos em você, e claro aprendendo como lidar com esses gatilhos.
Você conhece pessoas verdadeiras? Então, sabe disso:
- As pessoas coerentes costumam gerar confiança nos demais, já que não mostram uma cara diferente da que sentem, nem se esforçam para fingir ou dissimular seu estado interno.
- Sabem ouvir o que elas sentem internamente e são capazes de aceitar, sem enganar a si ou aos demais.
- Mostram-se exatamente como são, sem dar abertura para outras interpretações de como se sentem.
A coerência em uma pessoa nos fala da correspondência, da ligação, que ela tem entre seus pensamentos e atitudes.
Quando há coerência em nós percebemos a sintonia que existe entre nossas ações e comportamentos e nossa forma de pensar é muito nítida.
Muitas vezes descobrimos a nós mesmas agindo de uma forma que se contrapõe ao nossos pensamentos e valores. Isso produz em nós uma mistura de estranheza e vergonha.
Por exemplo: Se eu afirmo o quanto sou tolerante e paciente com os demais, mas logo na primeira mudança sou incapaz de aceitar outros pontos de vista diferentes do meu. Ou, ás vezes, me chateio e me irrito com tudo e com todos e acabo por explodir trazendo e tentando firmar a minha posição de como as coisas devem ser.
Provavelmente eu preciso refletir sobre mim mesma: o porque me deixa ser chateada assim a ponto de eu também explodir?
Acreditar que somos de um jeito, mas na verdade sermos o contrário do que acreditamos é sensação nada agradável.
O problema de ser incoerente é identificado imediatamente nas outras pessoas. Elas vão perceber e principalmente desconfiar de você a todo o momento. Assim é com você quando percebe essa tal incoerência nos outros.
Definitivamente é difícil confiar em alguém que age de forma diferente do que pensa, e é muito difícil também confiar em alguém que se mostra de forma diferente do que realmente sente.
Intuição é inteligência emocional
A intuição nos mostra quem está sendo coerente conosco e quem não está. É nossa intuição que é capaz de perceber estas dissonâncias no caráter de outra pessoa.
O quanto você tem se conectado com sua intuição ultimamente?
Isso é algo digno de agradecimento, é a sua intuição que diz se alguém está sendo verdadeira em uma relação ou sendo fiel aos seus valores nas escolhas de trocas que você faz em sua vida.
Por acolher a sua verdade e buscar a sua felicidade é muito importante continuar conhecendo a si mesma, e não é preciso medo para observar o que há em seu interior.
Se aceitarmos o que somos não teremos necessidade alguma de ocultar ou negar parte de nós.
Pense: viver com uma máscara pode ser tão exaustivo e não cria nenhuma relação verdadeira com alguém.
Buscar o equilíbrio entre o que se sente, pensa e faz é uma conquista que fará com que as suas relações sejam mais verdadeiras e autênticas.
Começando pela relação que você tem consigo mesma, já que você é a sua única companheira desde que nasceu e por toda essa existência.
Bjus de Luz
Tamaris Fontanella
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